terça-feira, 18 de maio de 2010

MUDANÇA

ESTOU DE CASA NOVA: http://bloglog.globo.com/renatadiasgomes

sábado, 15 de maio de 2010

BREVE RETORNO PARA UMA BREVE DESPEDIDA

Depois de um tempo de ausência, passando aqui para uma despedida. Não foi um tempo de silêncio. Meu marido garante que eu continuo falando pra cacete. E escrevendo bastante também. Mas os últimos meses foram tempo de mudanças - muitas mudanças - e as palavras digitadas foram parar em outro lugar.
Troquei de casa profissionalmente. Encontrei novamente o Silvio Santos e assinei com o SBT. O texto que escrevi na época para o Te Contei sobre o encontro está no post abaixo.
Pouco depois da assinatura, recebi um telefonema do Tiago Santiago me convidando para acompanhá-lo na missão de escrever Uma Rosa com Amor. Presente dos céus o convite! Trabalhar com o Tiago é maravilhoso! Adaptar Vicente Sesso é maravilhoso! E de quebra ainda tenho a oportunidade de trabalhar com o genial Miguel Paiva que completa nossa equipe. Uma Rosa com Amor consumiu minhas letras nos últimos meses. E me preencheu. Uma Rosa com Amor não tem nada parecido com meu trabalho autoral. E exatamente por isso é uma delícia escrevê-la. Não é um trabalho que sairia da minha cabeça, mas dentro dele tenho a oportunidade de me libertar. Me liberto das minhas ideias pré concebidas e posso ficar a vontade pra me divertir diariamente escrevendo.
A maior de todas as mudanças, porém, não veio no trabalho. Foi gestado aqui, dentro de mim. Tom foi gerado pouco depois do início do trabalho com a novela. Gestei por meses letras e bebê. Felicidade! Até que no dia 26 de abril ele veio ao mundo. Como planejado: naturalmente, em casa, na piscina. No dia 26 de abril renasci mais uma vez. Quero contar sobre isso, mas o texto virá em outro lugar.
Isso porque o breve retorno serviu para anunciar que minha verborragia também está de mudança. Terça feira , dia 18 de maio, espero todos no www.bloglog.com.br Passo para dar o endereço certinho do novo blog depois.

De como fui parar novamente na sala do Silvio Santos

Foi na sexta feira dia dez de julho que minha vida começou a mudar. De manhã surgiu a notícia que Tiago Santiago havia recebido proposta para trocar a Record pelo SBT.
Foi Tiago, como contei numa coluna anterior, quem me levou para a Record. A primeira sensação foi de desamparo. Mas não deu tempo de dar vazão a sensação. Em pouco tempo era hora de buscar o bebê na escola e eu fui cumprir a agenda da maternidade.
Na volta a notícia era que o Silvio Santos havia pedido para me ligarem. Queria retomar as negociações.
Volto um pouco no tempo para explicar. Ano passado eu escrevia Chamas da Vida quando o SBT negociou com meu pai e meus tios, herdeiros de Janete Clair, toda obra de rádio da autora. O Silvio quis me conhecer. E eu fui. Afinal, quantas vezes na vida se têm a oportunidade de conhecer o Silvio Santos? Lenda viva da TV.
Antes de chegar ao SBT pensei que não conseguiria conversar com Silvio sem rir. Quem nunca teve um amigo que imitava o Silvio Santos? Quem não conhece seus bordões, sua forma de entrevistar? Mas entendi que era uma reunião de trabalho e que estava indo encontrar com o homem de negócios e não o artista.
Depois de passar pelo Liminha todo vestido de rosa na sala de espera, minha surpresa foi descobrir que o Silvio Santos homem de negócios e o artista são uma pessoa só. Me senti uma colega de auditório ao ser apresentada.
- Silvio, essa é a Renata.
- Muito prazer, Renata. Me deixem sozinho com a Renata. Vamos entrar, Renata?
Entrei, ele me sugeriu sentar. Sentei . E então ele perguntou:
- Qual seu nome mesmo?
Dou um doce para adivinhar o que veio a seguir. Sim, ele perguntou onde eu moro. Não perguntou a caravana, é verdade. Mas perguntou se fiz boa viagem e onde moro no Rio de Janeiro.
O Silvio é o senhor das entrevistas! Ele conduz a negociação ou o programa com a mesma maestria. Consegue do convidado o que quer. Ou quase. Porque apesar dele ter sugerido que eu passasse no departamento jurídico e assinasse o contrato na mesma hora (é pegar ou largar, dou-lhe uma, dou-lhe duas, dou-lhe três), não assinei. Estava no meio da novela na Record e meu senso de responsabilidade não permitiria.
Voltei para o Rio com uma experiência incrível na bagagem e muita história para contar. Todos queriam saber como era estar cara a cara com Silvio Santos. Ele fala daquele jeito mesmo? Fala! Ele tem a mesma aparência? Tem!
E quando na sexta dia 10 de julho novamente me ligaram para encontrar o Silvio, não titubeei. Parti com a “caravana” da Lagoa, voei pela TAM e fui parar no camarim do nosso maior homem de TV.
Dessa vez ele lembrava o meu nome. E impressionantemente lembrava detalhes da primeira vez que eu e minha memória de peixinho havíamos esquecido. Fiquei muito a vontade no camarim.
Aliás, o camarim do Sílvio merece um espaço a parte porque é simples e aconchegante como jamais poderia imaginar. Com direito a fogão de duas bocas onde, reza a lenda, ele mesmo faz ovo frito. Não pude confirmar. Não houve momento culinária enquanto estive por lá. Foi apenas uma conversa maravilhosa sobre o projeto do SBT para as telenovelas.
Saí de lá com a certeza que o SBT pretende investir sério. E foi impossível resistir ao pegar ou largar dessa vez. Passei na mesma hora no departamento jurídico, assinei o contrato e voltei para o Rio de Janeiro como mais uma súdita do patrão.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Quase uma poesia

Não chega a ser uma poesia inteira. Talvez meia poesia. Talvez seja inteira e falte alguma coisa porque tem que faltar. Ainda não sei. Não li direito. Mas se veio, posto. Ah, sim, o tema eu gosto. Gosto muito. Depois falo mais sobre ele.

Mundo o mundo
Muda a terra
Muda tudo
Acaba a guerra

E se faltasse água?
E faltaria tudo
E se faltasse água?
E então já é amanhã.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Matéria no Jornal O Dia

Gosto de usar o espaço do blog para minhas verborragias, surtos literários, para colocar para fora meus textos. Não costumo passar para cá as notícias, mas estou vivendo um momento muito especial na minha vida profissional e é tão bom ver uma matéria bem feita que deu vontade de postar.
Esse domingo saiu uma matéria muito bacana no O DIA falando da minha mudança de emissora.


Clique na imagem para ver grande.

Para ler a matéria na íntegra, clique aqui.

sábado, 25 de julho de 2009

Mais um pouco de poesia

Contei um pouco do meu caso com a poesia nesse post.
Essa do post de hoje surgiu na hora de dormir. E não me deixou dormir. Muito cansada, dormi sonhando com seus versos curtos e só hoje três dias depois a escrevo. Não sei se gosto ou não gosto, mas se veio, publico.

Hoje madura,
marcada,
Impura,
Suja,
de sangue, de gozo, de fluido.
Encontrei o amor, o tesão, a loucura, a paixão.
Em nós.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Histórias de família

Essa é uma história clássica de família. Daquelas que conto à minha filha, que contará aos seus filhos, que continuarão contando...
Eu tinha poucos anos e ainda menos tamanho do que hoje. Meu pai era meu herói. E meu pai tocava bateria com o Lulu Santos.
O Lulu compôs num ensaio, em cima do palco a linda canção Minha Vida. Aquela que diz que “quando eu era pequeno, eu achava a vida chata.” Eu não achava a vida chata, mas era tão pequena que aprendi a cantar a música inteira e tinha certeza que era pra mim.
E foi mesmo. Pelo menos por alguns minutos. Pelo menos daquela vez em que eu, por falta de idade para assistir ao show, fui assistir a um ensaio geral. E de tanto me ouvir cantar que “eu queria ir tocar guitarra na TV”, Lulu dedicou e cantou a música para mim. Nasceu ali um caso de amor.
Eu ainda era pequena pouco tempo depois quando o Caetano Veloso veio fazer alguma coisa que não lembro aqui em casa. Do alto de meu pouco mais de meio metro de altura perguntei:
- Quem é você?
- Sou Caetano Veloso.
A pequena criança deu de ombros.
- Eu gosto é do Lulu.
O tempo passou, ganhei mais um metro, descobri o Caetano e mesmo não me arrepiando tanto quanto Almodovar com o “Cucurucucu”, aprendi a gostar. Mas o Lulu continua cantando a Minha Vida.