Ando atolada demais, "twittando demais" , escrevendo demais, dirigindo demais e não tenho conseguido passar por aqui e exercitar a escrita do dia a dia como eu gosto.
Já devo ter dito aqui em algum lugar o quando odeio férias. Se não disse, falo agora: odeio férias. E desde que entrei de férias arrumei tanta coisa para fazer que o tempo voltou a ficar escasso. Mas isso é assunto para outro post escrito com mais calma.
Eu me senti obrigada a passar aqui quando vi que até a Tatianinha havia postado. Ela escreveu sobre o dia dos namorados e eu vim aqui fazer o mesmo para tirar as traças do espaço, cumprir tabela e prometer a mim mesma voltar a escrever no blog.
Vai ser rapidinho, mas vai ser gostoso.
A madrugada do dia 12 de junho começou e fui surpreendida por um recado.Antes de continuar preciso contar que eu sou grossa. Muito grossa. Não sou romântica. Nada romântica. Sou estabanada e talvez até abrutalhada. Esqueço aniversário dos amigos e dificilmente lembro do dia dos namorados. Mas ele lembrou. E eu me emocionei. O recado tinha o trecho de uma música do Geraldo Azevedo.
Dona da minha cabeça quero tanto lhe ver chegar
Quero saciar minha sede milhões de vezes, milhões de vezes
Na força dessa beleza é que eu sinto firmeza e paz
Por isso nunca desapareça
Nunca me esqueça, eu não te esqueço jamais
Eu digo e ela não acredita, ela é bonita demais
Eu digo e ela não acredita, ela é bonita, bonita
Eu li e voltei no tempo há quase sete anos quando ele passou por mim e a mágica se fez. Virei menina. Menina apaixonada. Perdidamente apaixonada. Como nunca tinha acontecido. A primeira vista! E foi nesse mesmo dia que eu saí correndo atrás daquele homem lindo que alguma coisa dizia era especial que ele cantou Dona da Minha Cabeça pra mim. Nós não éramos namorados. Era nosso primeiro encontro. Sem beijo. Só dança. Mas ele cantou. E eu já apaixonada me derreti como no último dia 12. Totalmente emocionada, derretida. Não teve beijo ali. Mas teve amor. Teve carinho, teve paixão. Teve um encontro pra toda vida. Tesão também teve. E como teve. Que se consumou poucos dias depois, mas também é outra história. Mas ali foi mais. Muito mais. Encontro de alma, de corpo, de tudo.
Ele tem o dom de transformar a mulher endurecida e abrutalhada que sou em romântica. Tem o dom de enxergar beleza em mim. E me faz completamente, perdidamente, loucamente apaixonada.
Laranjas Bahia - CATUPIRIGO
Há 13 anos